Uma das mais importantes questões relacionadas a gestão e liderança diz respeito à capacidade do comandante de assumir suas próprias fraquezas. À primeira vista, essa ideia pode soar como algo negativo, mas há muitos benefícios em adotar uma postura desse tipo.
Nesse post, apresentamos diferentes motivos para que as próprias fraquezas e defeitos não sejam escondidos pelo líder. Se você está em busca do aperfeiçoamento em gestão e liderança, vale a pena conferir com atenção!
Mostrar que ninguém é perfeito
Muitos líderes procuram se apresentar a seus colaboradores como verdadeiros super-heróis. Principalmente quando buscam se mostrar seguros de todas as ações tomadas e senhores de cada situação.
O problema de uma postura desse tipo é passar a impressão de arrogância aos subordinados. Além disso, falta nessa conduta mostrar à equipe que o seu líder não é perfeito e está sujeito a erros.
Essa humanização de sua própria figura tira um pouco do peso que recai sobre o líder. Outro ponto positivo é sinalizar aos funcionários que eles podem ser importantes em várias situações e que o sucesso da empresa não está ligado apenas à capacidade do comandante de resolver todos os problemas.
Ir além dos estereótipos
Diz o senso comum que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. É evidente que a hierarquia tem papel relevante em uma empresa e contribui para o crescimento contínuo dos resultados. Mas é preciso cuidado para que ela não acabe apenas replicando estereótipos.
Um líder incisivo e seguro de suas ações é muito positivo para o negócio. Porém, dosar essa postura e mostrar fraquezas eventualmente pode melhorar a imagem que os colaboradores fazem de seu chefe. Isso porque o estereótipo do líder se relaciona à ideia de uma pessoa autoritária que dá ordens e dificilmente reconhece o mérito em seus subordinados.
De fato, estereótipos são como caricaturas. Ao se humanizar, o líder rompe uma barreira e limita a percepção negativa que a equipe possa ter dele.
Ampliar os laços com os colaboradores
O líder que mostra à sua equipe que não é perfeito tem mais condições de despertar o sentimento de empatia. A aproximação com cada um dos colaboradores se torna mais natural quando eles notam que o chefe não é uma pessoa inatingível.
O fortalecimento dos laços com os funcionários permite que o líder conheça melhor as virtudes e defeitos de cada um deles. Com isso, toda a dinâmica de liderança evolui e possibilita um crescimento da empresa. A delegação de tarefas, por exemplo, passa a ser mais precisa.
Formar novos líderes
À medida que o líder se aproxima dos colaboradores, a confiança mútua pode proporcionar outro ganho importante para a empresa. O comandante passa a ter condições de identificar as pessoas mais talhadas para assumir funções gerenciais dentro do negócio. A formação de novos líderes é um dos fatores mais importantes para o crescimento consistente de uma empresa.
Ainda nesse ponto, os colaboradores alçados a um novo posto podem ter papel de destaque também por conhecerem as fraquezas do líder. Em muitos momentos, eles assumirão o protagonismo para garantir resultados expressivos.
Se o comandante se apresentar sempre como alguém infalível, os colaboradores não saberão como dar o suporte em situações mais difíceis.
Reduzir as decisões baseadas em feeling
O chamado feeling pode ser útil em alguns momentos, mas é preciso ter cautela para não tropeçar em decisões importantes. Quando um líder está excessivamente confiante, ele tem mais chances de errar por não enxergar com clareza os riscos em determinado movimento.
As chances de um tombo resultante do feeling impreciso são maiores em líderes que centralizam demais as decisões. Na maior parte das vezes, essa centralização está atrelada ao distanciamento dos colaboradores, que ficam de mãos atadas e não podem contribuir.
O líder que demonstra as suas fraquezas à equipe dificilmente deixa que o feeling seja fator preponderante em uma grande decisão. É claro que a experiência e a visão de quem tem a palavra final devem pesar, mas tudo na medida certa.
Minimizar o aparecimento de fofocas
Em qualquer empresa, as famosas conversas de corredor são inevitáveis. É compreensível que colaboradores troquem impressões a respeito de colegas, do comandante ou do andamento do trabalho de forma ampla.
Líderes que buscam a aproximação de seus subordinados criam uma espécie de vacina contra as fofocas. As conversas ainda vão acontecer, mas tendem a ser menos frequentes e menos prejudiciais ao andamento do dia a dia.
A melhor forma de evitar a insatisfação coletiva e o burburinho nos corredores é criar laços de confiança com a equipe. O líder que se comporta como um ser superior fomenta as fofocas e pode minar o desempenho coletivo.
Melhorar a produtividade coletiva
Por falar em desempenho da equipe, é válido pontuar que a demonstração das próprias fraquezas por parte do líder também representa um ganho em produtividade.
O comandante que reconhece suas próprias falhas tem uma tendência menor a centralizar as decisões e questões pontuais de rotina. Isso facilita a delegação de tarefas e traz dinamismo ao trabalho.
A melhora na produtividade coletiva também se dá pela harmonia no ambiente profissional. O líder mais humano funciona como um catalisador e inibe os desentendimentos eventuais entre os colaboradores. Isso se reflete na produção individual e coletiva.
Uma dica valiosa em gestão e liderança!
Reconhecer as próprias fraquezas é uma atitude nobre de todo líder. Os benefícios são muito proveitosos para a empresa sob os mais diversos aspectos.
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