Gestores de Equipes: conheça os piores tipos

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Liderar não é para qualquer um. A missão de comandar uma equipe envolve uma série de habilidades fundamentais para manter o trabalho sempre no rumo certo. Quanto mais atributos um gestor reunir, mais perto ele está de se tornar um grande líder, simples assim. No entanto, há muitos gestores de equipes que não conseguem exercer um comando positivo. Mas como identificar esses maus profissionais? É mais fácil do que parece. Existem perfis diferentes para caracterizar gestores ruins. Neste artigo, vamos apresentar os 5 piores tipos de gestores de equipes e mostrar quais defeitos você deve evitar para ser um grande líder.

O amigão

Alguns gestores de equipes demonstram uma necessidade exagerada de se sentirem queridos pelos profissionais que respondem a eles. Para atingir esse objetivo, evitam decisões que poderiam “pegar mal” com a equipe. Por exemplo, uma ideia que pode levar o projeto a um novo patamar, mas acarretaria em muitas horas extras aos colaboradores.

Fugir das decisões que podem mudar os rumos do negócio tem consequências ruins para líderes com o perfil amigão. A mais imediata é a insegurança da equipe por ninguém sentir firmeza no gestor. Os profissionais tendem a se desmotivar por não perceberem qualquer progresso palpável. No entanto, o maior risco para gestores de equipe com esse perfil é serem engolidos pelos colaboradores com personalidade mais forte. A tendência é que esses profissionais tomem as rédeas e sigam o caminho que considerarem mais oportuno. Se der certo, o mérito será deles. Se der errado, o gestor terá de prestar contas ao seu superior por não ter mantido o controle do grupo.

(Vale assistir a este vídeo: Liderança e mudança sustentáveis)

O microgerenciador

Delegar tarefas é uma das atribuições fundamentais do bom líder. O microgerenciador é simplesmente incapaz de fazer isso. Esse tipo de gestor é um perfeccionista exagerado, e isso prejudica o andamento dos projetos, devido à sua necessidade de estar de olho em cada detalhe o tempo todo. O microgerenciador tem dificuldade em confiar nos seus colaboradores, o que pode empurrá-los à desmotivação. Um profissional que responde a um líder com esse perfil não consegue se enxergar como alguém preponderante para o sucesso do negócio, uma vez que nem mesmo as suas tarefas ele pode executar sem uma intervenção do chefe.

De fato, o microgerenciador é um exemplo de dedicação ao trabalho, mas esse forte empenho deixa de ser saudável a partir do momento em que interfere negativamente no progresso dos projetos e na autoestima dos colaboradores. Os maiores desafios de quem se enquadra nesse perfil são: visualizar o overview do trabalho e tentar se ater menos aos detalhes.

(Leia também: 6 dicas para evitar o microgerenciamento de times)

O imperador

O gestor de equipes que se encaixa nesse perfil sabe delegar, mas delega até demais. Geralmente pouco amigáveis, esses líderes gostam de dar ordens, mas não fazem questão de acompanhar minimamente o processo de desenvolvimento. Em certa medida, o imperador é o oposto do microgerenciador, já que se afasta totalmente dos detalhes que mostram se os projetos estão no caminho certo ou não.

O imperador aparece em três momentos: no briefing, em um momento aleatório durante o projeto e ao final dele. Um dos problemas desse tipo de gestor é o ímpeto de cobrar por resultados e fazer críticas exageradas sem ter qualquer “moral” para isso, uma vez que ele não acompanhou o processo e não ajudou os funcionários em nenhum momento.

Quem responde a um imperador encara uma carga alta de estresse por insegurança de estar no caminho errado e por medo da reprimenda ao final do projeto. Muitas vezes, as coisas dão certo em equipes lideradas dessa forma porque as pessoas tendem a se desdobrar para colocar tudo nos eixos e agradar o chefe. Mas isso é atingido às custas de muito tempo e saúde dos colaboradores – que, devido à insatisfação, podem deixar a empresa na primeira oportunidade.

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O revoltado

Esse tipo de gestor exerce uma liderança baseada no medo que gera em sua equipe. Qualquer pequeno problema de execução é suficiente para ele gritar com os colaboradores. O revoltado não tem discernimento para avaliar quais erros são realmente graves e quais são absolutamente triviais. Esse tipo de gestor fica igualmente irritado quando seu café está com pouco açúcar e quando uma falha na equipe resulta na perda de um cliente. Outro grande problema é a falta de autocrítica. O revoltado jamais assume a sua parcela de culpa em eventuais falhas.

Essa liderança pautada no medo estressa os colaboradores e derruba a autoestima. Gestores com esse perfil não conseguem evitar o alto turnover da equipe, já que ninguém aguenta por muito tempo um chefe com tão pouco tato.

O desconfiado

O gestor desconfiado é guiado pela insegurança. Ele acredita que seus colaboradores podem ter atitudes ruins quando munidos de certas informações. Por conta desse receio, líderes com esse perfil omitem tudo o que podem e deixam a equipe alheia a aspectos que seriam fundamentais. Essa atitude provoca nos funcionários um sentimento de não pertencimento, pois a desinformação em relação à empresa demonstra a falta de confiança do chefe.

Há duas razões fundamentais para a postura adotada pelo gestor desconfiado. Uma é a ideia de que conhecimento é poder, por isso devem compartilhar o mínimo de informações com a equipe. A outra é a ilusão de que qualquer colaborador é uma potencial ameaça e pode, em médio prazo, prejudicar o gestor e até tomar o seu lugar.

Essa falta de comunicação entre o líder e sua equipe prejudica o desenvolvimento dos projetos porque, muitas vezes, os funcionários têm de trabalhar “às cegas”, ou seja, executam determinadas tarefas sem saber qual é o real objetivo a ser atingido.

Seja um líder positivo!

Agora que você conhece os principais perfis de líderes nocivos à equipe, é hora de evitar atitudes que minam a harmonia e prejudicam o andamento do trabalho. Grandes líderes são aqueles que sabem delegar e mantêm os colaboradores motivados e empenhados em ter um bom desempenho. Para que a performance seja alta, é preciso trabalhar duro e também dispor de uma ferramenta que contribua na gestão da equipe. Conheça o Neotriad e saiba como ter menos urgências e mais produtividade.

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