A harmonia de uma equipe e o bem-estar dos colaboradores que fazem parte dela são fundamentais para o sucesso de um negócio. Um dos grandes perigos para a estabilidade de um time atende pelo nome de síndrome de burnout. Você já ouviu falar nela?
Antes de mais nada, a síndrome de burnout se caracteriza pelo que costumamos chamar de esgotamento profissional. Esse ponto de inflexão que define o burnout é resultado de um estresse crônico que não foi bem administrado.
Em outras palavras, o profissional fica submetido a uma jornada que o consome mentalmente e não consegue interromper esse ciclo. Chega um momento em que a pessoa chega a seu limite e não tem como prosseguir, pois atingiu o burnout.
Síndrome de burnout é classificada como doença pela OMS
A síndrome de burnout ganhou relevância global em maio deste ano. Logo depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluiu na Classificação Internacional de Doenças. Mais especificamente, a síndrome de burnout foi colocada na categoria de doenças associadas ao emprego ou ao desemprego, pois, em geral, ela decorre de uma sobrecarga profissional.
A inclusão da síndrome de burnout na lista de doenças da OMS trouxe maior destaque para o problema, que muitas vezes era minimizado. De fato, é preciso encarar a questão e compreender que existe um prejuízo severo às pessoas afetadas e também um impacto sobre o dia a dia das empresas.
Os três elementos que caracterizam a síndrome de burnout
O estresse crônico que se arrasta durante a rotina profissional pode ser identificado de algumas formas. A Organização Mundial da Saúde estabeleceu três aspectos que têm de ser considerados na avaliação para detectar o problema:
- Sensação de esgotamento: o sinal mais típico da síndrome de burnout é o esgotamento físico e mental. Já que o colaborador não demonstra ânimo para realizar suas atividades e apresenta uma fraqueza atípica.
- Redução da eficiência: muitas vezes consequência do primeiro sinal, a redução da eficiência profissional também ajuda na identificação da síndrome de burnout. Certamente, pessoas que demonstram estar à beira de um esgotamento absoluto dificilmente conseguem manter os índices médios de produtividade.
- Sentimento negativo em relação ao trabalho: como uma defesa mental, pessoas com síndrome de burnout manifestam insatisfação em relação às empresas em que atuam.
(Leia também: Reduzindo urgências com o gerenciamento de tarefas)
Como a síndrome de burnout compromete a gestão de equipes
O grande problema associado à síndrome de burnout é, sem dúvidas, o prejuízo à saúde das pessoas que sofrem com o transtorno. É preciso buscar o tratamento adequado junto a profissionais capacitados para minimizar e extinguir a doença.
Para além da questão médica, existe a preocupação com a empresa em que a pessoa trabalha. Veja abaixo alguns problemas que a síndrome de burnout pode gerar em um negócio se pensarmos na gestão de equipes:
1. Desentendimentos entre as pessoas: antes de a bomba explodir, existe uma linha ascendente de estresse para quem está próximo de um burnout. Esse caminho pode provocar ruídos mais sérios entre essa pessoa e colaboradores que não são pacientes com uma resposta atravessada. Pois lembremos que quem está com um nível de estresse elevado pode ser intransigente e agressivo.
2. Ausência de um colaborador: a partir do momento em que a síndrome de burnout se confirma, a empresa tem de encarar a ausência de uma pessoa. Às vezes, essa reposição não é imediata, o que pode prejudicar entregas e reduzir os resultados durante o período.
3. Sobrecarga para outros colaboradores: até que o profissional retome o seu posto ou alguém seja contratado para o seu lugar, existe uma lacuna a ser preenchida pela equipe. Então os demais colaboradores tendem a enfrentar uma sobrecarga em suas atividades.
4. Equipe fragilizada e insegura: a sobrecarga é uma das razões para a fragilização da equipe. Mas o mais crítico nesse aspecto é a insegurança dos colaboradores sobre as condições oferecidas pela empresa. As pessoas podem fazer um exercício simples de imaginação: “Se aconteceu com ele, por que eu não posso ser o próximo a passar por essa crise de burnout?”
5. Dificuldades extras para o líder: diante desse quadro caótico, o líder tem uma tarefa hercúlea nas mãos. O que fazer para manter a equipe e a empresa de pé diante do burnout? Em primeiro lugar, é fundamental tranquilizar as outras pessoas e mostrar que a empresa está dedicada a encontrar maneiras de melhorar as condições de trabalho – caso exista margem para isso.
Boa gestão de equipes reduz as chances de burnout
Nenhum líder gostaria de encarar uma síndrome de burnout em sua equipe. Não há uma fórmula mágica para evitar isso, mas algumas medidas podem ser adotadas para minimizar as chances de que aconteça um caso de burnout.
A princípio, uma dica é avaliar a carga de trabalho que a empresa aplica atualmente. Será que os colaboradores já sofrem com uma sobrecarga? Ainda nesse ponto, vale a pena conversar com as pessoas de forma individual e coletiva para buscar insights. É natural que as pessoas lutem por condições melhores, por isso cabe ao líder avaliar quais reivindicações são pertinentes.
Outra medida plausível é recomendar às pessoas que mantenham a saúde em dia, com avaliações clínicas periódicas. Porque vale destacar que problemas médicos podem elevar o impacto de uma situação de crescente estresse.
Evite a síndrome de burnout na sua equipe!
Por fim, a grande dica para que nenhum de seus colaboradores tenha de encarar uma síndrome de burnout é adotar um software de gestão de equipes na empresa. Um sistema desse tipo é a melhor forma de organizar projetos, processos e atividades que compõem o negócio. O Neotriad, referência no segmento, gera relatórios de produtividade e eleva os resultados de todos os envolvidos.
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